quinta-feira, 21 de abril de 2011
ENTENDENDO O ANO LITÚRGICO
Desde seus primórdios, a Igreja cristã propôs a seus fiéis ritmos de oração destinados a uma progressão contínua. Assim, o Ano Litúrgico revive em nós a realidade do Mistério de Cristo.
é, portanto, um calendário religioso que contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação.O ANO LITÚRGICO
é, portanto, um calendário religioso que contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação.O ANO LITÚRGICO
1. COMO ESTÁ DIVIDIDO O ANO LITÚRGICO
O Ano Litúrgico não coincide com o Ano Civil, isto é, não começa no mesmo dia; enquanto o Ano Civil começa em 1º de janeiro, o Ano Litúrgico inicia-se quatro domingos antes do Natal, respectivamente no 1º Domingo do Advento.
O Ano Litúrgico não coincide com o Ano Civil, isto é, não começa no mesmo dia; enquanto o Ano Civil começa em 1º de janeiro, o Ano Litúrgico inicia-se quatro domingos antes do Natal, respectivamente no 1º Domingo do Advento.
É formado por dois grandes ciclos - o do Natal e o da Páscoa - e por um longo período de 33 ou 34 semanas, dependendo do ano, chamado de Tempo Comum. Podemos descrevê-lo, mais precisamente, da seguinte maneira:
1.1Ciclo de Natal
Inicia-se com o Advento, que é um período de preparação - e não de penitência - e esperança, recordando a chegada do Natal e o eminente retorno de Cristo. A seguir vem o Natal, que lembra o nascimento humano do Verbo divino. Depois vem a Epifania, que mostra Jesus se manifestando às nações como o Filho de Deus. Por fim, vem o Batismo do Senhor, que marca o início da missão de Jesus que culminará com a Páscoa.
1.2 Primeira parte do Tempo Comum
Inicia-se após o Batismo do Senhor e vai até a terça-feira anterior à Quarta-Feira de Cinzas. É um tempo destinado ao acolhimento do Reino de Deus pregado por Jesus.
1.3 Ciclo da Páscoa
Começa na Quarta-Feira de Cinzas, quando se inicia a Quaresma; esta, dura quarenta dias, os quais são destinados à penitência, oração, jejum e, principalmente, conversão. Durante a Quaresma não proferimos "aleluias" e nem enfeitamos as igrejas com flores. Ao final da Quaresma, inicia-se a Semana Santa, que é formada pelo Domingo de Ramos (que mostra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, anunciando a proximidade da Páscoa) e o Tríduo Pascal (que tem, na Ressurreição do Senhor o seu ponto máximo no Ano Litúrgico e que ocorre durante a vigília do Domingo da Páscoa). Cinqüenta dias depois da Páscoa, temos o Pentecostes, que assinala o nascimento da Igreja iluminada pela presença vivificadora do Espírito Santo.
1.4 Segunda Parte do Tempo Comum
Começa na segunda-feira após o Domingo de Pentecostes e termina no sábado anterior ao Primeiro Domingo do Advento (v. Ciclo de Natal). Possui a mesma finalidade da primeira parte do Tempo Comum.
2. A ESTRUTURA DO ANO LITURGICO
2.1 Ciclo do Natal - O Ciclo do Natal começa com o Advento, inclui o Natal propriamente dito, passa pela Epifania e termina no dia 10 de janeiro, na festa do batismo de Jesus.
2.2 Advento: é o ponto de partida e de chegada do Ano Litúrgico. É o tempo de expectativa diante do Cristo que irá nascer. A espiritualidade está focalizada na Esperança e Purificação da Vida. O ensinamento da Igreja Católica está direcionado para o anúncio da vinda do Messias e lembra a espera da humanidade, escrava do pecado, pelo libertador. Por isso é tempo de penitência e conversão. A cor predominante é a Roxa mas recomenda-se a rosa no III domingo do advento. A cor rosada no altar, na mesa da palavra e nas vestes litúrgicas lembra-nos uma espera alegre, enche nossos corações de esperança e nos ajuda a distinguir do tempo quaresmal, marcado pelo roxo de penitência. São as quatro semanas que antecedem o Natal até o dia 24 de dezembro, à tarde, a Vigília do Natal.
2.3 Natal: lembra o nascimento de Jesus em Belém, em que celebramos a humanidade do nosso Deus e festejamos a Salvação que entra definitivamente em nossa história. Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo é comemorado no dia 25 de dezembro. A cor utilizada é a branca ou amarela. A festa do Natal começa com a vigília do Natal, no dia 24 de dezembro, e se prolonga até 1º de janeiro.
2.4 Epifania: Celebrada no dia 03 de janeiro. É uma festa que lembra a manifestação de Jesus como Filho de Deus. Aqui aparecem os reis magos para mostrar que esta manifestação é a todas as nações da Terra. Além da solenidade da Epifania existem outras manifestações do Senhor celebradas no Ciclo de Natal, como, por exemplo, a festa da Apresentação do Senhor, no dia 02 de fevereiro. É conhecida também como Festa de nossa Senhora das Candeias. A cor predominante é também a branca.
2.5 Tempo Comum (1ª Parte): o início do tempo comum acontecerá na segunda-feira, 11de janeiro após o Batismo de Jesus e o término da comemoração ocorrerá na véspera da quarta-feira de cinzas, ou seja, em 16 de fevereiro. A espiritualidade visa a esperança e escuta da palavra e o ensinamento baseia-se no anúncio do Reino de Deus. A cor usual é verde.
2.6 Ciclo da Páscoa: A primeira parte do Ciclo da Páscoa começará pela Quaresma, cujo espiritualidade tem como foco a Penitência e Conversão . O ensinamento estará voltado para a Misericórdia de Deus. A segunda parte diz respeito à Páscoa propriamente dita. A Alegria de Cristo Ressuscitado constitui a espiritualidade da Páscoa. Tem-se como ensinamento a Ressurreição e vida eterna e a cor usada é a branca.
2.7 Quaresma: começa com a quarta-feira de cinzas e se estende até o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor. Sendo tempo de penitência e conversão, a Igreja se exercita de maneira especial no jejum, esmola e oração; nesse período omite-se o canto do glória na eucaristia. É a preparação para a Páscoa do Senhor. Os quarenta dias da quaresma lembram a caminhada de quarenta anos do povo de Deus no deserto. A cor usada é a Roxa; como no tempo do Natal, a cor rosa pode ser usada no quarto domingo da quaresma, representando tristeza. O ponto alto desse tempo é a Semana Santa.
2.8 Páscoa: Começa com a ceia do Senhor na Quinta-feira Santa. Neste dia é celebrada a instituição da Eucaristia e do sacerdócio. A cor utilizada é a branca, que representa a ressurreição, vitória, pureza e alegria; é a cor dos batizados. Pela manhã, acontece a missa do crisma, que reúne todos os padres da Arquidiocese em torno do bispo. Na sexta-feira, celebra-se a paixão e a morte de Jesus sendo que a cor utilizada é a vermelha. É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra. No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Este é o tríduo pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o domingo da ressurreição. A palavra páscoa significa passagem. Para nós, cristãos, é a passagem do pecado e da morte para a graça e para a vida. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes.
2.9 Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito. É o Espírito Santo que anima a Igreja na caminhada em direção à casa do Pai. A cor utilizada é a vermelha que lembra o fogo do Espírito Santo. Ele nos dá força para testemunhar a verdade e nos socorre com seus dons.
2.10 Tempo Comum (2ª Parte): na segunda-feira, após o Pentecostes, será iniciada segunda parte do Tempo Comum, cujo término só ocorrerá na véspera do primeiro domingo do Advento A vivência do Reino de Deus é o tema da espiritualidade e o ensinamento esta voltado para a assertiva de que os cristãos são o sinal do Reino de Deus. A cor a ser utilizada será a verde.
3. AS CORES LITÚRGICAS
Quando vamos à Igreja, notamos que o altar, o tabernáculo, o ambão e até mesmo a estola usada pelo sacerdote e o diácono combinam todos com uma mesma cor. Percebemos também
1.1Ciclo de Natal
Inicia-se com o Advento, que é um período de preparação - e não de penitência - e esperança, recordando a chegada do Natal e o eminente retorno de Cristo. A seguir vem o Natal, que lembra o nascimento humano do Verbo divino. Depois vem a Epifania, que mostra Jesus se manifestando às nações como o Filho de Deus. Por fim, vem o Batismo do Senhor, que marca o início da missão de Jesus que culminará com a Páscoa.
1.2 Primeira parte do Tempo Comum
Inicia-se após o Batismo do Senhor e vai até a terça-feira anterior à Quarta-Feira de Cinzas. É um tempo destinado ao acolhimento do Reino de Deus pregado por Jesus.
1.3 Ciclo da Páscoa
Começa na Quarta-Feira de Cinzas, quando se inicia a Quaresma; esta, dura quarenta dias, os quais são destinados à penitência, oração, jejum e, principalmente, conversão. Durante a Quaresma não proferimos "aleluias" e nem enfeitamos as igrejas com flores. Ao final da Quaresma, inicia-se a Semana Santa, que é formada pelo Domingo de Ramos (que mostra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, anunciando a proximidade da Páscoa) e o Tríduo Pascal (que tem, na Ressurreição do Senhor o seu ponto máximo no Ano Litúrgico e que ocorre durante a vigília do Domingo da Páscoa). Cinqüenta dias depois da Páscoa, temos o Pentecostes, que assinala o nascimento da Igreja iluminada pela presença vivificadora do Espírito Santo.
1.4 Segunda Parte do Tempo Comum
Começa na segunda-feira após o Domingo de Pentecostes e termina no sábado anterior ao Primeiro Domingo do Advento (v. Ciclo de Natal). Possui a mesma finalidade da primeira parte do Tempo Comum.
2. A ESTRUTURA DO ANO LITURGICO
2.1 Ciclo do Natal - O Ciclo do Natal começa com o Advento, inclui o Natal propriamente dito, passa pela Epifania e termina no dia 10 de janeiro, na festa do batismo de Jesus.
2.2 Advento: é o ponto de partida e de chegada do Ano Litúrgico. É o tempo de expectativa diante do Cristo que irá nascer. A espiritualidade está focalizada na Esperança e Purificação da Vida. O ensinamento da Igreja Católica está direcionado para o anúncio da vinda do Messias e lembra a espera da humanidade, escrava do pecado, pelo libertador. Por isso é tempo de penitência e conversão. A cor predominante é a Roxa mas recomenda-se a rosa no III domingo do advento. A cor rosada no altar, na mesa da palavra e nas vestes litúrgicas lembra-nos uma espera alegre, enche nossos corações de esperança e nos ajuda a distinguir do tempo quaresmal, marcado pelo roxo de penitência. São as quatro semanas que antecedem o Natal até o dia 24 de dezembro, à tarde, a Vigília do Natal.
2.3 Natal: lembra o nascimento de Jesus em Belém, em que celebramos a humanidade do nosso Deus e festejamos a Salvação que entra definitivamente em nossa história. Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo é comemorado no dia 25 de dezembro. A cor utilizada é a branca ou amarela. A festa do Natal começa com a vigília do Natal, no dia 24 de dezembro, e se prolonga até 1º de janeiro.
2.4 Epifania: Celebrada no dia 03 de janeiro. É uma festa que lembra a manifestação de Jesus como Filho de Deus. Aqui aparecem os reis magos para mostrar que esta manifestação é a todas as nações da Terra. Além da solenidade da Epifania existem outras manifestações do Senhor celebradas no Ciclo de Natal, como, por exemplo, a festa da Apresentação do Senhor, no dia 02 de fevereiro. É conhecida também como Festa de nossa Senhora das Candeias. A cor predominante é também a branca.
2.5 Tempo Comum (1ª Parte): o início do tempo comum acontecerá na segunda-feira, 11de janeiro após o Batismo de Jesus e o término da comemoração ocorrerá na véspera da quarta-feira de cinzas, ou seja, em 16 de fevereiro. A espiritualidade visa a esperança e escuta da palavra e o ensinamento baseia-se no anúncio do Reino de Deus. A cor usual é verde.
2.6 Ciclo da Páscoa: A primeira parte do Ciclo da Páscoa começará pela Quaresma, cujo espiritualidade tem como foco a Penitência e Conversão . O ensinamento estará voltado para a Misericórdia de Deus. A segunda parte diz respeito à Páscoa propriamente dita. A Alegria de Cristo Ressuscitado constitui a espiritualidade da Páscoa. Tem-se como ensinamento a Ressurreição e vida eterna e a cor usada é a branca.
2.7 Quaresma: começa com a quarta-feira de cinzas e se estende até o Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor. Sendo tempo de penitência e conversão, a Igreja se exercita de maneira especial no jejum, esmola e oração; nesse período omite-se o canto do glória na eucaristia. É a preparação para a Páscoa do Senhor. Os quarenta dias da quaresma lembram a caminhada de quarenta anos do povo de Deus no deserto. A cor usada é a Roxa; como no tempo do Natal, a cor rosa pode ser usada no quarto domingo da quaresma, representando tristeza. O ponto alto desse tempo é a Semana Santa.
2.8 Páscoa: Começa com a ceia do Senhor na Quinta-feira Santa. Neste dia é celebrada a instituição da Eucaristia e do sacerdócio. A cor utilizada é a branca, que representa a ressurreição, vitória, pureza e alegria; é a cor dos batizados. Pela manhã, acontece a missa do crisma, que reúne todos os padres da Arquidiocese em torno do bispo. Na sexta-feira, celebra-se a paixão e a morte de Jesus sendo que a cor utilizada é a vermelha. É o único dia do ano que não tem missa. Acontece apenas uma Celebração da Palavra. No sábado acontece a solene Vigília Pascal. Este é o tríduo pascal que prepara o ponto máximo da páscoa: o domingo da ressurreição. A palavra páscoa significa passagem. Para nós, cristãos, é a passagem do pecado e da morte para a graça e para a vida. A Festa da Páscoa não se restringe ao Domingo da Ressurreição. Ela se estende até a Festa de Pentecostes.
2.9 Pentecostes: É celebrado 50 dias após a Páscoa. Jesus ressuscitado volta ao Pai e nos envia o Paráclito. É o Espírito Santo que anima a Igreja na caminhada em direção à casa do Pai. A cor utilizada é a vermelha que lembra o fogo do Espírito Santo. Ele nos dá força para testemunhar a verdade e nos socorre com seus dons.
2.10 Tempo Comum (2ª Parte): na segunda-feira, após o Pentecostes, será iniciada segunda parte do Tempo Comum, cujo término só ocorrerá na véspera do primeiro domingo do Advento A vivência do Reino de Deus é o tema da espiritualidade e o ensinamento esta voltado para a assertiva de que os cristãos são o sinal do Reino de Deus. A cor a ser utilizada será a verde.
3. AS CORES LITÚRGICAS
Quando vamos à Igreja, notamos que o altar, o tabernáculo, o ambão e até mesmo a estola usada pelo sacerdote e o diácono combinam todos com uma mesma cor. Percebemos também
que, a cada semana que passa, essa cor pode variar ou permanecer a mesma. Se acontecer de, no mesmo dia, irmos a duas igrejas diferentes comprovaremos que ambas utilizam as mesmíssimas coisas. Dessa forma, concluímos que as cores possuem algum significado para a Igreja. Na verdade, a cor usada em um certo dia é válida para toda a Igreja, que obedece um mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa do dia - indicada pelo calendário - fica estabelecida determinada cor. Mas o que simbolizam essas cores?
3.1 Verde - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
3.2 Branco - Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.
3.3 Vermelho - Simboliza o fogo purificador, o sangue e o martírio. Usada nas missas de Pentecostes e santos mártires, não pode ser substituída.
3.4 Roxo - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.
3.5 Rosa (em desuso) - Raramente usada nos dias de hoje, simboliza uma breve "pausa" na tristeza da Quaresma e na preparação do Advento.
3.6 Preto - Também em desuso, simboliza a morte. Usada em funerais, vem sendo substituída pela cor Roxa.
3.1 Verde - Simboliza a esperança que todo cristão deve professar. Usada nas missas do Tempo Comum.
3.2 Branco - Simboliza a alegria cristã e o Cristo vivo. Usada nas missas de Natal, Páscoa, etc... Nas grandes solenidades, pode ser substituída pelo amarelo ou, mais especificamente, o dourado.
3.3 Vermelho - Simboliza o fogo purificador, o sangue e o martírio. Usada nas missas de Pentecostes e santos mártires, não pode ser substituída.
3.4 Roxo - Simboliza a preparação, penitência ou conversão. Usada nas missas da Quaresma e do Advento.
3.5 Rosa (em desuso) - Raramente usada nos dias de hoje, simboliza uma breve "pausa" na tristeza da Quaresma e na preparação do Advento.
3.6 Preto - Também em desuso, simboliza a morte. Usada em funerais, vem sendo substituída pela cor Roxa.
ANO LITÚRGICO
INICIAÇÃO CRISTÃ
A catequese de Iniciação Cristã é uma catequese catecumenal, isto é voltada não só para as crianças, mas aos adultos e pessoas em geral não evangelizadas.
Como se dava essa catequese.
Éra um processo que levava aos poucos a pessoa a fazer um ENCONTRO com Jesus, e ao serem atraídas pelos ensinamentos do Mestre, se encantavam pela pessoa de Jesus provocando em si mesmos uma CONVERSÃO, transformado seu comportamento, sua mentalidade ao ponto de querer ser como Jesus , imitar Jesus e ter as suas mesmas atitudes. Nesse processo de conversão tornava-se um Discípulo fiel ( DISCIPULADO).
As pessoas se sentiam atraídas por Jesus através da Palavra de Deus, permaneciam e perseveravam na comunidade e tinham profunda vivência litúrgica, amando a Igreja envolvendo-se e participando na comunidade. Esse testemunho de vida e o ENGAJAMENTO NA COMUNIDADE, eram frutos da catequese de Iniciação Cristã, que unia Catequese e CELEBRAÇÃO, catequese e liturgia, unia FÉ e ORAÇÃO, fé e VIDA SACRAMENTAL, uma introdução aos mistérios de Cristo e da Igreja, nada por obrigação ou imposição, mas por convicção, por atração e MATURIDADE NA FÉ,o grande resultado da INICIAÇÃO.O catequizando era levado a MISSÃO de evangelizar e ser APÓSTOLO DE CRISTO, divulgando aos outros, as maravilhas do Amor de Deus que salva a todos.
“NÃO PODEMOS DEIXAR DE FALAR DO QUE VIMOS E OUVIMOS” (Atos 4,20)
Nossa Igreja hoje está no processo de implantação do PROPAMI, que tem como objetivo unicamente resgatar a todos os nossos irmãos que se encontram afastados, não batizados ou batizados,mas não evangelizados . Missão que envolve o Querigma (1º anuncio de Jesus Cristo) Necessidade principal que está inserida na catequese de INICIAÇÃO.
Em nossas comunidades, na nossa catequese podemos dizer que o primeiro passo é entrar processo do SINE com seu material catequético ( Níveis catequéticos de 06 a 11 anos)que está mesclado de doutrina e QUERIGMA nos seus seis passos.
Como deve ser um catequista de INICIAÇÃO CRISTÃ?
O catequista deve ser uma pessoa que fez a EXPERIÊNCIA DO AMOR DE DEUS, CONVERTIDA, EVANGELIZADA e ENTUSIASMADA. Deve dar catequese com ALEGRIA, mostrando quanto amor Deus tem por nós, tendo como centro a pessoa de Jesus no seu MISTÉRIO PASCAL, MORTE E RESSURREIÇÃO por amor a nós.Ter vida de oração, vida sacramental, fazer diariamente a MEDITAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS, e transmitir o que armazena em seu coração. A boca fala do que vem do coração.
“CHAMOU-OS PARA ESTAR COM ELE E ENVIOU-OS A EVANGELIZAR”( Mc 3,14-15).
Hoje nosso desafio também será estudar, conhecer aos poucos a catequese da INICIAÇÃO CRISTÃ e colocá-la em prática em nossas paróquias, mas sabemos que ela tem por finalidade assim como o nos mostra o Documento de Aparecida, fazer discípulos de JESUS CRISTO e como os discípulos de Emaús, escutar o Mestre, aprender com Ele, viver como Ele nos ensina e por em prática, passando aos nossos irmãos tudo o que aprendemos.
CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA - DOGMAS DE FÉ
Diz a Enciclopédia Católica ( v. Dogma ) :
" O Católico serve a Deus , honra a Trindade , ama o Cristo , obedece a Igreja , frequenta os sacramentos , assiste à Missa , observa os Mandamentos , porque ele acredita em Deus , na Trindade , na divindade de Cristo , na Igreja , nos sacramentos e no sacrificio da missa ; no dever de respeitar os Mandamentos e acredita neles como verdades imutáveis e objetivas . "
Dogmas são verdades que Deus revelou , e que a Igreja confirma como reveladas , obrigando-nos a crer nelas , porque Deus não erra , nem nos engana. Constituem a expressão verbal da Revelação. São verdades irrefutáveis , inquestionáveis ; verdades de fé .
No Catolicismo, o dogma é uma verdade revelada por Deus. Com isto o Dogma é imutável e definitivo (não pode ser revogado). Para que um ensinamento da Igreja seja considerado um dogma são necessárias duas condições:
1. O Sentido deve estar suficientemente manifestado;
1. O Sentido deve estar suficientemente manifestado;
2. Esta doutrina deve ser definida pela Igreja como revelada.
Lista dos dogmas proclamados pela Igreja Católica
A Igreja Católica proclama a existência de 43 Dogmas:
1- A Existência de Deus
“A idéia de Deus não é inata em nós, mas temos a capacidade para conhecê-Lo com facilidade, e de certo modo espontaneamente por meio de Sua obra.”
2- A Existência de Deus como Objeto de Fé
“A existência de Deus não é apenas objeto do conhecimento da razão natural, mas também é objeto da fé sobrenatural.”
3- A Unidade de Deus
“Não existe mais que um único Deus.”
4- Deus é Eterno
“Deus não tem princípio nem fim.”
5- Santíssima Trindade
“Em Deus há três pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo; e cada uma delas possui a essência divina que é numericamente a mesma.”
6- Jesus Cristo é verdadeiro Deus e filho de Deus por essência
“O dogma diz que Jesus Cristo possui a infinita natureza divina com todas suas infinitas perfeições, por haver sido engendrado eternamente por Deus.”
7- Jesus possui duas naturezas que não se transformam nem se misturam
“Cristo é possuidor de uma íntegra natureza divina e de uma íntegra natureza humana: a prova está nos milagres e no padecimento.”
8- Cada uma das naturezas em Cristo possui uma própria vontade física e uma própria operação física
“Existem também duas vontades físicas e duas operações físicas de modo indivisível, de modo que não seja conversível, de modo inseparável e de modo não confuso.”
9- Jesus Cristo, ainda que homem, é Filho natural de Deus
“O Pai celestial quando chegou a plenitude, enviou aos homens seu Filho, Jesus Cristo.”
10- Cristo imolou-se a si mesmo na cruz como verdadeiro e próprio sacrifício
“Cristo, por sua natureza humana, era ao mesmo tempo sacerdote e oferenda, mas por sua natureza Divina, juntamente com o Pai e o Espírito Santo, era o que recebia o sacrifício.”
11- Cristo nos resgatou e reconciliou com Deus por meio do sacrifício de sua morte na cruz
“Jesus Cristo quis oferecer-se a si mesmo a Deus Pai, como sacrifício apresentado sobre a ara da cruz em sua morte, para conseguir para eles o eterno perdão.”
12- Ao terceiro dia depois de sua morte, Cristo ressuscitou glorioso dentre os mortos
“Ao terceiro dia, ressuscitado por sua própria virtude, se levantou do sepulcro.”
13- Cristo subiu em corpo e alma aos céus e está sentado à direta de Deus Pai
“Ressuscitou dentre os mortos e subiu ao céu em Corpo e Alma.”
14- Tudo o que existe foi criado por Deus a partir do Nada
“A criação do mundo do nada, não apenas é uma verdade fundamental da revelação cristã, mas também que ao mesmo tempo chega a alcançá-la a razão com apenas suas forças naturais, baseando-se nos argumentos cosmológicos e sobretudo na argumento da contingência.”
15- Caráter temporal do mundo
“O mundo teve princípio no tempo.”
16- Conservação do mundo
“Deus conserva na existência a todas as coisas criadas.”
17- O homem é formado por corpo material e alma espiritual
“A humana como comum constituída de corpo e alma.”
18- O pecado de Adão se propaga a todos seus descendentes por geração, não por imitação
“Pecado, que é morte da alma, se propaga de Adão a todos seus descendentes por geração e não por imitação, e que é inerente a cada indivíduo.”
19- O homem caído não pode redimir-se a si próprio
“Somente um ato livre por parte do amor divino poderia restaurar a ordem sobrenatural, destruída pelo pecado.”
20- A Imaculada Conceição de Maria
“A Santíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, foi por singular graça e privilégio de Deus onipotente em previsão dos méritos de Cristo Jesus, Salvador do gênero humano, preservada imune de toda mancha de culpa original.”
21- Maria, Mãe de Deus
“Maria gerara a Cristo segundo a natureza humana, mas quem dela nasce, ou seja, o sujeito nascido não tem uma natureza humana, mas sim o suposto divino que a sustenta, ou seja, o Verbo. Daí que o Filho de Maria é propriamente o Verbo que subsiste na natureza humana; então Maria é verdadeira Mãe de Deus, posto que o Verbo é Deus. Cristo: Verdadeiro Deus e Verdadeiro Homem.”
22- A Assunção de Maria
“A Virgem Maria foi assunta ao céu imediatamente depois que acabou sua vida terrena; seu Corpo não sofreu nenhuma corrupção como sucederá com todos os homens que ressuscitarão até o final dos tempos, passando pela decomposição.”
23-A Igreja foi fundada pelo Deus e Homem, Jesus Cristo
“Cristo fundou a Igreja, que Ele estabeleceu os fundamentos substanciais da mesma, no tocante a doutrina, culto e constituição.”
24- Cristo constituiu o Apóstolo São Pedro como primeiro entre os Apóstolos e como cabeça visível de toda Igreja, conferindo-lhe imediata e pessoalmente o primado da jurisdição
“O Romano Pontífice é o sucessor do bem-aventurado Pedro e tem o primado sobre todo rebanho.”
25- O Papa possui o pleno e supremo poder de jurisdição sobre toda Igreja, não somente em coisas de fé e costumes, mas também na disciplina e governo da Igreja
“Conforme esta declaração, o poder do Papa é: de jurisdição, universal, supremo, pleno,
ordinário, episcopal, imediato.”
ordinário, episcopal, imediato.”
26- O Papa é infalível sempre que se pronuncia ex catedra
“Para compreender este dogma, convém ter na lembrança:
Sujeito da infalibilidade papal é todo o Papa legítimo, em sua qualidade de sucessor de Pedro e não outras pessoas ou organismos (ex.: congregações pontificais) a quem o Papa confere parte de sua autoridade magistral.
O objeto da infalibilidade são as verdades de fé e costumes, reveladas ou em íntima conexão com a revelação divina.
A condição da infalibilidade é que o Papa fale ex catedra:
- Que fale como pastor e mestre de todos os fiéis fazendo uso de sua suprema autoridade.
- Que tenha a intenção de definir alguma doutrina de fé ou costume para que seja acreditada por todos os fiéis. As encíclicas pontificais não são definições ex catedra.
A razão da infalibilidade é a assistência sobrenatural do Espírito Santo, que preserva o supremo mestre da Igreja de todo erro.
A conseqüência da infalibilidade é que a definição ex catedra dos Papas sejam por si mesmas irreformáveis, sem a intervenção ulterior de qualquer autoridade.”
27- A Igreja é infalível quando faz definição em matéria de fé e costumes
“Estão sujeitos à infalibilidade: – O Papa, quando fala ex catedra – O episcopado pleno, com o Papa cabeça do episcopado, é infalível quando reunidoem concílio universal ou disperso pelo rebanho da terra, ensina e promove uma verdade de fé ou de costumes para que todos os fiéis a sustentem.”
28- O Batismo é verdadeiro Sacramento instituído por Jesus Cristo
“Foi dado todo poder no céu e na terra; ide então e ensinai todas as pessoas, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”
29- A Confirmação é verdadeiro e próprio Sacramento
“Este Sacramento concede aos batizados a fortaleza do Espírito Santo para que se consolidem interiormente em sua vida sobrenatural e confessem exteriormente com valentia sua fé em Jesus Cristo.”
30- A Igreja recebeu de Cristo o poder de perdoar os pecados cometidos após o Batismo
“Foi comunicada aos Apóstolos e a seus legítimos sucessores o poder de perdoar e de reter os pecados para reconciliar aos fiéis caídos depois do Batismo.”
31- A Confissão Sacramental dos pecados está prescrita por Direito Divino e é necessária para a salvação
“Basta indicar a culpa da consciência apenas aos sacerdotes mediante confissão secreta.”
32- A Eucaristia é verdadeiro Sacramento instituído por Cristo
“Aquele que come Minha Carne e bebe Meu Sangue tem a vida eterna.”
33- Cristo está presente no sacramento do altar pela Transubstanciação de toda a substância do pão em seu corpo e toda substância do vinho em seu sangue
“Transubstanciação é uma conversão no sentido passivo; é o trânsito de uma coisa a outra. Cessam as substâncias de Pão e Vinho, pois sucedem em seus lugares o Corpo e o Sangue de Cristo. A Transubstanciação é uma conversão milagrosa e singular diferente das conversões naturais, porque não apenas a matéria como também a forma do pão e do vinho são convertidas; apenas os acidentes permanecem sem mudar: continuamos vendo o pão e o vinho, mas substancialmente já não o são, porque neles está realmente o Corpo, o Sangue, Alma e Divindade de Cristo.”
34- A Unção dos enfermos é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
“Existe algum enfermo entre nós? Façamos a unção do mesmo em nome do Senhor.”
35- A Ordem é verdadeiro e próprio Sacramento instituído por Cristo
“Existe uma hierarquia instituída por ordenação Divina, que consta de Bispos, Presbíteros e Diáconos.”
36- O matrimônio é verdadeiro e próprio Sacramento
“Cristo restaurou o matrimônio instituído e bendito por Deus, fazendo que recobrasse seu primitivo ideal da unidade e indissolubilidade e elevando-o a dignidade de Sacramento.”
37-A Morte e sua origem
“A morte, na atual ordem de salvação, é consequência primitiva do pecado.”
38- O Céu (Paraíso)
“As almas dos justos que no instante da morte se acham livres de toda culpa e pena de pecado entram no céu.”
39- O Inferno
“As almas dos que morrem em estado de pecado mortal vão ao inferno.”
40- O Purgatório
“As almas dos justos que no instante da morte estão agravadas por pecados veniais ou por penas temporais devidas pelo pecado vão ao purgatório. O purgatório é estado de purificação.”
41- O Fim do mundo e a Segunda Vinda de Cristo
“No fim do mundo, Cristo, rodeado de majestade, virá de novo para julgar os homens.”
42- A Ressurreição dos Mortos no Último Dia
“Aos que crêem em Jesus e comem de Seu corpo e bebem de Seu sangue, Ele lhes promete a ressurreição.”
43- O Juízo Universal
“Cristo, depois de seu retorno, julgará a todos os homens.”
segunda-feira, 11 de abril de 2011
domingo, 3 de abril de 2011
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